In:
Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Vol. 25, No. 48 ( 2018-09-03), p. 231-258
Abstract:
O tema da introspecção aparece em A condição humana (1958) no último capítulo. Nessa oportunidade, Arendt discorre sobre a introspecção e a perda do senso comum. Nesse contexto, entendemos a perda do senso comum como a perda do sentido compartilhado ou, em outras palavras, como o esvaziamento do mundo. Quando a introspecção se torna uma característica do indivíduo pautada nesse movimento de voltar-se a si, o que está em jogo é o mundo. Ou seja, implica na perda do que nos faz políticos, se perde a pluralidade. Rahel Varnhagen foi, em nosso entendimento, a maior expressão dessa introspecção trabalhada por Hannah Arendt. Segundo Arendt, em Rahel, a realidade é subsumida no recôndito da “alma” e, em resguardo, já não deseja o mundo. Assim, fica a questão: é possível constituir vida pública enquanto vida política pautada na introspecção? Tomamos como aporte bibliográfico as obras A condição humana (1958) e Rahel Varnhagen (1957). Elegemos como metodologia a exegese textual.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1983-2109
,
0104-8694
DOI:
10.21680/1983-2109.2018v25n48
DOI:
10.21680/1983-2109.2018v25n48ID14055
Language:
Unknown
Publisher:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Publication Date:
2018
detail.hit.zdb_id:
2503435-2
SSG:
7,36
SSG:
5,1