In:
Ciência Rural, FapUNIFESP (SciELO), Vol. 49, No. 6 ( 2019)
Kurzfassung:
RESUMO: Nos últimos anos, o Brasil tem incentivado o cultivo de pecãs para atender a demanda do mercado nacional e internacional de nozes. Novas variedades genéticas de pecãs foram selecionadas nos últimos anos, mas informações científicas disponíveis sobre a ocorrência de fungos e aflatoxinas na literatura internacional estão desatualizadas. Portanto, o presente estudo objetivou quantificar e identificar a microbiota fúngica e a presença de aflatoxinas em nozes cultivadas no sul do Brasil. Cinquenta e dois lotes de nozes (variedade Barton) foram obtidos de produtores de 19 municípios do Estado do Rio Grande do Sul e analisados por meio de Ágar Dicloran Glicerol 18% (DG18) e Aspergillus Flavus e Parasiticus Agar (AFPA), após incubação em 25 °C durante 7 dias. Análises de aflatoxinas foram realizadas usando HPLC acoplado a um espectrômetro de massa. Os resultados revelaram pelo menos 10 gêneros diferentes de fungos. Aspergillus, Penicillium, Fusarium e Cladosporium foram predominantes. Espécies xerofílicas de Aspergillus (A. wentii, A. ruber, A. pseudoglaucus e A. chevalieri) foram comumente encontradas nas amostras. Nenhuma espécie potencial produtora de aflatoxinas foi isolada e nenhuma aflatoxina foi detectada (LOQ=1 μg/kg e LOD=0,1 μg/kg para AFB1 e AFB2; e 0,3 μg/kg para AFG1 e AFG2) nas amostras avaliadas. A ausência desse grupo carcinogênico de micotoxinas é altamente positiva e pode impulsionar os investimentos no setor, além de estimular a comercialização e o consumo dessa variedade de nozes.
Materialart:
Online-Ressource
ISSN:
1678-4596
,
0103-8478
DOI:
10.1590/0103-8478cr20190076
Sprache:
Englisch
Verlag:
FapUNIFESP (SciELO)
Publikationsdatum:
2019
ZDB Id:
2025834-3
SSG:
7,36
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