In:
Research, Society and Development, Research, Society and Development, Vol. 10, No. 15 ( 2021-11-21), p. e106101522554-
Abstract:
Introdução: A prolactina (PRL) é um hormônio sintetizado e secretado pelas células lactotróficas da adeno-hipófise, tendo como principal função o estímulo à lactação. A hiperprolactinemia é definida como o excesso da produção de prolactina, sendo o distúrbio hormonal hipofisário mais frequentemente encontrado na prática médica. Metodologia: Consiste em uma revisão da literatura, de abordagem qualitativa e integrativa, acerca do manejo terapêutico da hiperprolactinemia. Os textos científicos foram selecionados na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na U. S. National Library of Medicine (PubMED), utilizando os descritores “hyperprolactinemia” e “treatment”. Resultados e discussão: O manejo terapêutico da hiperprolactinemia depende do estabelecimento da sua etiologia, que pode ser patológica, incluindo prolactinomas e hipotireoidismo primário; farmacológica, com o uso de antipsicóticos; ou fisiológica, por lesões da parede torácica, estresse ou amamentação. Em geral, o tratamento tem por objetivo a conservação ou a recuperação do funcionamento gonadal e a prevenção de efeitos secundários do aumento dos níveis de PRL, como a osteoporose. Conclusão: Com a revisão da literatura científica, percebe-se que a investigação da etiologia da hiperprolactinemia é fundamental para a decisão terapêutica. A abordagem clássica, realizada com os AD, especialmente a CAB, ainda é considerada primeira linha para o tratamento de prolactinomas, independentemente do tamanho. Outras opções medicamentosas abrangem a TRH, como o Tamoxifeno e o Clomifeno, que se mostraram opções benéficas para macroprolactinomas invasivos e resistentes; e restauração do eugonadismo, respectivamente.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
2525-3409
DOI:
10.33448/rsd-v10i15.22554
Language:
Unknown
Publisher:
Research, Society and Development
Publication Date:
2021
Permalink