In:
Dementia & Neuropsychologia, FapUNIFESP (SciELO), Vol. 14, No. 4 ( 2020-12), p. 394-402
Abstract:
RESUMO. Introdução: Estudos com acompanhamento clínico são necessários para um melhor entendimento da evolução do quadro cognitivo e desenvolvimento de melhores estratégias de avaliação e intervenção. Objetivo: Investigar se idosos com cognição preservada (CP), comprometimento cognitivo leve (CCL) e doença de Alzheimer (DA) leve apresentam diferenças nos desfechos clínicos e intervenções realizadas ao longo de 32 meses. Métodos: A amostra foi constituída de 124 idosos residentes na comunidade foram incluídos e classificados em um dos três grupos (CP, CCL, DA leve). Informações sobre desfechos clínicos (óbitos, novos diagnósticos, quedas, necessidade de assistência ou mudanças de rotina e hospitalizações) e intervenções realizadas (aumento do uso de medicamentos, intervenção fisioterapêutica, prática de exercícios físicos e outras) foram coletadas, no período de 32 meses, por telefone ou durante visita domiciliar em um único dia. Resultados: Após 32 meses, 95 idosos (35 CP, 33 CCL e 27 DA) foram reavaliados. A necessidade de assistência/mudanças de rotina foi significativamente maior no Grupo DA, principalmente para as atividades básicas de vida diária. Diferentemente dos outros grupos, o Grupo CP não apresentou “outros diagnósticos” (incontinência urinária, prolapso, alterações visuais e doença autoimune). Nenhuma outra diferença significativa foi encontrada quanto às outras variáveis. Conclusão: Os idosos com e sem comprometimento cognitivo apresentaram diferenças em alguns desfechos clínicos após 32 meses, como necessidade de assistência/mudanças de rotina e novos diagnósticos de doenças específicas. Assim, a multidimensionalidade do idoso deve ser considerada ao planejar avaliações e intervenções.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1980-5764
,
1980-5764
DOI:
10.1590/1980-57642020dn14-040010
Language:
English
Publisher:
FapUNIFESP (SciELO)
Publication Date:
2020
detail.hit.zdb_id:
3015710-9
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