In:
Vivência: Revista de Antropologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Vol. 1, No. 56 ( 2020-12-24)
Abstract:
A mobilidade humana resulta de vários processos sociais e embora possa ser uma escolha, em muitas situações, ela é impositiva, compulsória e até violenta. Neste sentido, com base nas raízes históricas das mulheres do Vale do Jequitinhonha, o objetivo desse artigo é entender o papel social que a migração –sobretudo a migração feminina – tem tido na estruturação do modo de vida da comunidade Quilombola Monte Alegre, no município de Veredinha, em Minas Gerais. Para tanto, empregamos como metodologia neste processo a pesquisa participante, prezando pela participação efetiva dos sujeitos envolvidos. No decorrer deste trabalho, identificamos quatro formas de deslocamento feminino: a migração permanente com foco nos estudos, a migração para trabalho nas capitais-êxodo rural, a pendular e a sazonal. A migração foi identificada como uma forma de resistência da comunidade, mas ao mesmo tempo como um processo de transformação do modo de ser e de viver do povo, sendo o elemento responsável pela desterritorialização e reterritorialização dos comunitários, com a ressignificação social e feminina.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
2238-6009
DOI:
10.21680/2238-6009.2020v1n56
DOI:
10.21680/2238-6009.2020v1n56ID23683
Language:
Unknown
Publisher:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Publication Date:
2020
detail.hit.zdb_id:
2720328-1
Permalink