In:
Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Editora Dom Helder, Vol. 15, No. 33 ( 2018-12-18), p. 321-345
Abstract:
As atividades produtivas são recorrentes causadoras de externalidades, e a literatura é controversa quanto ao real impacto que tais atividades geram ao meio ambiente, ora informando sobre externalidades negativas, ora noticiando acerca de externalidades positivas. O presente estudo analisa o impacto do desenvolvimento econômico nas emissões de dióxido de carbono (CO2) no Mato Grosso do Sul (MS), compreendendo o período entre 2002 e 2016. Para a realização das análises, cinco setores foram investigados: agropecuária, energia, mudança e uso da terra, processos industriais e resíduos, todos relacionados com PIB (Produto Interno Bruto) per Capita de formato linear e quadrático, conforme teoria de Kuznets, como fontes de desenvolvimento econômico. A pesquisa foi exploratória, inédita e baseada em modelos econométricos. Os resultados empíricos indicam que, ao longo do período avaliado, os impactos do desenvolvimento econômico foram negativos nas emissões de dióxido de carbono totais para o Mato Grosso do Sul. O modelo econométrico de resíduos apresentou a melhor significância, sendo controverso quanto aos resultados em países desenvolvidos; para os demais modelos, os setores apresentaram o formato de “U”; e o setor de mudança e uso da terra apresentou a teoria da curva ambiental de Kuznets (“U” invertido). Quando comparado aos estados brasileiros industrializados, o Mato Grosso do Sul se mostra incipiente em seu desempenho econômico, porém, ao analisar a trajetória da sustentabilidade ambiental, medida pelas emissões de CO2, o MS apresenta melhores números empiricamente constatados.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
2179-8699
,
1806-3845
DOI:
10.18623/rvd.v15i33.1322
Language:
Unknown
Publisher:
Editora Dom Helder
Publication Date:
2018
detail.hit.zdb_id:
2835217-8
Permalink