In:
Tradterm, Universidade de São Paulo. Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais, Vol. 4, No. 2 ( 1997-12-18), p. 129-
Abstract:
〈 span 〉 Constitui uma assertiva comum nos estudos tradutológicos que um poema é ‘intraduzível’ ou que somente pode ser traduzido por poetas. O presente artigo questiona este ponto de vista e argumenta que, caso essa assertiva se mostre errônea, outros pressupostos ‘inquestionáveis’ da tradução também podem ser contestados. É bem verdade que nenhuma ‘equivalência’ estrita é possível na tradução poética, mas tal requisito também é inaplicável a qualquer outro tipo de tradução. O autor descreve uma atividade de sala de aula, em que os estudantes lêem uns os poemas dos outros, conduzem debates animados e, por fim, sentem-se encorajados a ‘fazer o impossível’, ou seja, praticar a tradução poética. Apresentam-se amostras de traduções de alunos, entre o inglês e o dinamarquês, para discutir sua aceitabilidade e méritos poéticos. Os resultados sugerem que a questão tratada por André Lefevere em Translating Poetry (1975) constitui um caso especial, e não geral. Defende-se a noção de que a poesia traduzida para o dinamarquês emprega, de forma sistemática, estratégias compensatórias mediante a introdução de características tidas por ‘poéticas’ na cultura dinamarquesa. 〈 /span 〉
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
2317-9511
,
0104-639X
DOI:
10.11606/issn.2317-9511.tradterm.1997.49856
Language:
Unknown
Publisher:
Universidade de São Paulo. Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais
Publication Date:
1997
detail.hit.zdb_id:
2157902-7
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