GLORIA

GEOMAR Library Ocean Research Information Access

Your email was sent successfully. Check your inbox.

An error occurred while sending the email. Please try again.

Proceed reservation?

Export
  • 1
    In: Brazilian Journal of Health Review, South Florida Publishing LLC, Vol. 6, No. 5 ( 2023-09-18), p. 22113-22122
    Abstract: Introdução: A Síndrome de Kabuki, também conhecida como Síndrome de Niikawa-Kuroki, é uma doença genética rara e complexa, caracterizada por uma combinação única de características faciais distintivas, atraso no desenvolvimento, anormalidades ósseas e outras manifestações clínicas variáveis. Descrita pela primeira vez em 1981 pelos geneticistas japoneses Niikawa e Kuroki, a síndrome recebeu esse nome devido à semelhança da aparência facial dos pacientes com a maquiagem usada em uma forma de teatro japonês chamada Kabuki Apresentação do Caso: Um paciente do sexo masculino, com 8 anos de idade e proveniente do estado de Goiás, foi encaminhado ao ambulatório de genética médica devido a atraso no desenvolvimento e características faciais atípicas. Na sua história médica pregressa, ele nasceu a termo por parto vaginal espontâneo, com um peso de nascimento de 3,2 kg. No entanto, apresentou um notável atraso no desenvolvimento, incluindo atraso na fala e nos marcos motores. Professores também relataram dificuldades de aprendizado na escola. Discussão: As principais características faciais da Síndrome de Kabuki incluem olhos amplamente espaçados, arqueamento das sobrancelhas, fissuras palpebrais para cima, orelhas proeminentes e lábio superior fino. Além disso, os pacientes podem apresentar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, hipotonia muscular, dificuldades de aprendizagem e comprometimento intelectual variável. Anormalidades esqueléticas, fenda palatina, problemas cardíacos, renais e auditivos também podem ser observados em alguns casos. A síndrome é causada por mutações nos genes KMT2D (também conhecido como MLL2) e KDM6A, que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário. O diagnóstico é baseado nas características clínicas e pode ser confirmado por meio de testes genéticos. Conclusão: Não há cura para a Síndrome de Kabuki, e o tratamento é sintomático, visando o manejo das manifestações clínicas específicas de cada paciente. A abordagem de tratamento é multidisciplinar, envolvendo acompanhamento médico regular, terapias de reabilitação e suporte educacional.
    Type of Medium: Online Resource
    ISSN: 2595-6825
    Language: Unknown
    Publisher: South Florida Publishing LLC
    Publication Date: 2023
    Location Call Number Limitation Availability
    BibTip Others were also interested in ...
  • 2
    In: Brazilian Journal of Health Review, South Florida Publishing LLC, Vol. 6, No. 5 ( 2023-09-16), p. 21329-21337
    Abstract: Introdução: A síndrome de Kallmann (SK) é caracterizada pela combinação de hipogonadismo hipogonadotrófico (HHI) e distúrbio do olfato (anosmia ou hiposmia). Avanços recentes na pesquisa revelaram que o traço genético da síndrome é herdado de forma autossômica dominante, que é a forma mais comum, autossômica recessiva e pode estar ligada ao cromossomo X. Apresentação do caso: Um paciente do sexo masculino, com 17 anos de idade e originário do estado de Goiás, foi encaminhado a um endocrinologista devido a um atraso no desenvolvimento sexual. O paciente relatou a ausência de crescimento dos órgãos sexuais, além da falta de pelos faciais e pubianos, assim como a ausência da mudança vocal típica da puberdade. Desde a infância, ele também notou dificuldades em identificar odores. Discussão: A síndrome é caracterizada pela deficiência de gonadotrofina, resultando em hipogonadismo e falha na produção de hormônios sexuais. Os sintomas variam em homens e mulheres, com ausência ou desenvolvimento incompleto das características sexuais secundárias. A amenorreia e a baixa produção de gonadotrofinas são comuns. O tratamento com gonadotrofina exógena ou estimulação com GnRH pode ajudar a superar a imaturidade ovariana e permitir a ovulação e a gravidez. O diagnóstico laboratorial do hipogonadismo hipogonadotrófico (HH) envolve a verificação de níveis baixos de esteróides sexuais e níveis normais ou baixos de gonadotrofinas. A dosagem da testosterona total é geralmente suficiente para diagnosticar o HH, mas a testosterona livre pode ser calculada em casos limítrofes. Em mulheres, a amenorreia é um indicador mais confiável do que os níveis de estradiol para o diagnóstico. A confirmação do HH é feita através da ausência ou redução da resposta das gonadotrofinas ao teste com GnRH. A pulsatilidade das gonadotrofinas pode estar ausente ou reduzida na síndrome de Kallmann, mas em alguns casos pode ser normal. Conclusão: O tratamento visa alcançar o desenvolvimento das características sexuais secundárias e a fertilidade. Em pacientes do sexo masculino, a reposição hormonal com testosterona resulta em virilização normal, melhora do comportamento sexual e benefícios como aumento de energia, bem-estar e melhora da composição corporal. A terapia também contribui para o aumento da massa muscular, densidade óssea e produção de células sanguíneas. O acompanhamento médico regular é essencial para um manejo adequado da condição.
    Type of Medium: Online Resource
    ISSN: 2595-6825
    Language: Unknown
    Publisher: South Florida Publishing LLC
    Publication Date: 2023
    Location Call Number Limitation Availability
    BibTip Others were also interested in ...
Close ⊗
This website uses cookies and the analysis tool Matomo. More information can be found here...