In:
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, FapUNIFESP (SciELO), Vol. 44, No. 6 ( 2011-11-23), p. 674-677
Abstract:
INTRODUÇÃO: Afecções hepáticas causadas pela infecção da dengue podem evoluir para quadro grave, incluindo mortalidade e morbidade. O mecanismo de lesão do fígado está relacionado com a exacerbação da resposta imune. As citocinas estão envolvidas nele como fator inibidor da migração de macrófagos (MIF), fator de necrose tumoral (TNF), células natural killer (NK), B linfócitos e macrófagos. MÉTODOS: Este estudo foi realizado em um hospital público da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. As alterações hepáticas pelo dengue podem evoluir com quadros graves e potencialmente letais. Foram avaliados exames de 68 pacientes atendidos e confirmados com dengue, onde 56 foram classificados como dengue clássico, seis, como dengue hemorrágico grau I e seis como dengue hemorrágico grau II. RESULTADOS: Do dengue clássico, 83,3% tiveram alterações de aspartato aminotransferase (AST) e 69,6% alterações para alanino aminotransferase (ALT). No dengue hemorrágico grau I, AST elevou-se 100% e para ALT 83,3%. No dengue hemorrágico grau II observou-se 100% de alterações tanto para AST, quanto para ALT. A variação de AST ficou entre 22,0 e 907,0 com média de 164,6. A alanino aminotransferase variou entre 25,0 e 867,0 com média de 166,07. Houve significância entre formas clínicas do dengue e marcadores de função hepática. CONCLUSÕES: Conclui-se que a infecção predominou em adultos do sexo feminino, de baixa renda e escolaridade. As enzimas hepáticas elevam-se mais no dengue hemorrágico, fraca evidência estatística entre as manifestações clínicas e as transaminases. Os mais prevalentes sinais/sintomas clínicos foram febre, cefaléia, mialgia, artralgia, fraqueza, dor retrorbitária e exantema.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1678-9849
,
0037-8682
DOI:
10.1590/S0037-86822011005000061
Language:
Unknown
Publisher:
FapUNIFESP (SciELO)
Publication Date:
2011
detail.hit.zdb_id:
2028921-2
Permalink