In:
Brazilian Journal of Health Review, South Florida Publishing LLC, Vol. 6, No. 4 ( 2023-08-09), p. 17120-17131
Abstract:
Introdução: A interrupção da sedação diária em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pode ser caracterizada como a descontinuação das drogas sedativas intravenosas ou de fármacos analgésicos realizadas diariamente. O objetivo desse tipo de prática é evitar o acumulo dos fármacos, permitir a eliminação adequada dos metabólitos da droga e buscar identificar a menor dose eficaz da droga a ser utilizada. Objetivo: Compreender os aspectos acerca das percepções práticas do despertar diário de pacientes críticos em Unidades de Terapia Intensiva. Métodos: Revisão Integrativa da literatura com enfoque na bibliografia especializada. Para a pesquisa, foram utilizadas as bases de dados Pubmed, BVS e SCIELO. Os artigos foram selecionados a partir dos Medical Subject Headings da National Library of Medicine: Deep Sedation, Critical care, Conscious Sedation. Resultados: Foram selecionados 13 artigos para essa revisão. Discussão: A sedação profunda impacta diretamente na piora cognitiva do doente crítico, no declínio psíquico e ainda na mortalidade. Por essa razão, os pacientes devem ser capazes de, a todo instante, estarem confortáveis diante de seu estado mórbido. Além disso, esses pacientes tendem a desenvolver complicações sistêmicas cardiovasculares e instabilidade hemodinâmica. Conclusão: A interrupção diária da sedação em pacientes críticos promove menores taxas de mortalidade em 180 dias, menor tempo de ventilação mecânica, menos episódios de delirium e ainda, melhor avaliação da dor são desfechos positivos em pacientes que são submetidos a menores doses de sedativos. Recomenda-se a utilização de drogas não benzodiazepínicas para manter a sedação leve em pacientes críticos, como o proprofol e a dexmedetomidina.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
2595-6825
DOI:
10.34119/bjhrv6n4-240
Language:
Unknown
Publisher:
South Florida Publishing LLC
Publication Date:
2023
Permalink