In:
Revista de Educação Popular, EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlandia, ( 2020-07-13), p. 83-103
Abstract:
Estratégias tradicionais, baseadas em inseticidas e comportamentos individuais, não têm se mostrado suficientes no controle de doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Reflexões da Educação Popular em Saúde que ultrapassem aspectos biomédicos e englobem fatores sociais, econômicos e políticos devem ser consideradas no controle e estar presentes na formação de profissionais da área. Neste trabalho foram investigadas as concepções de educação em saúde de alunos de Ciências Biológicas de duas universidades públicas, no início e no final da graduação, por meio de questionários sobre estratégias para controlar doenças transmitidas pelo vetor e sobre o papel do professor de Ciências/Biologia na promoção da saúde. Prevaleceram respostas incluindo a educação sanitária e a valorização de medidas de monitoramento, conscientização e prevenção contra criadouros do mosquito. Poucas respostas incluíram noções de educação popular na demanda por transformações na sociedade e a garantia de direitos como saneamento básico, meio ambiente equilibrado e serviços de saúde. Predominou a visão do professor como transmissor de conhecimentos e não como motivador de diálogos articulando a questão da dengue com os determinantes sociais da saúde. O enfoque na educação sanitária na concepção dos alunos faz refletir sobre a necessidade de maiores aprofundamentos sobre educação popular na formação de biólogos.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
1982-7660
,
1678-5622
DOI:
10.14393/REP-2020-53289
Language:
Unknown
Publisher:
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlandia
Publication Date:
2020
detail.hit.zdb_id:
2660712-8
Permalink