In:
Einstein (São Paulo), FapUNIFESP (SciELO), Vol. 9, No. 2 ( 2011-06), p. 165-172
Kurzfassung:
Objetivo: Avaliar o acúmulo de ferro em diferentes órgãos por meio da ressonância nuclear magnética T2* e correlacionar os resultados aos níveis de ferritina sérica, ferro plasmático lábil e outros órgãos envolvidos. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 115 pacientes talassêmicos (sendo 65 mulheres). A concentração hepática de ferro foi determinada em biópsia de 11 pacientes; os resultados foram comparados com os valores de T2* fígado. Resultados: a ferritina sérica média foi de 2.676,5 +/- 2.051,7 ng/mL. O ferro plasmático lábil foi anormal ( 〉 0,6 Unidades/mL) em 48/83 pacientes (57%). A média dos valores de T2* no fígado foi 3,91 ± 3,95 ms, sugerindo siderose hepática em 92,1% pacientes. A média do T2* cardíaco foi de 24,96 ± 14,17 ms e 36% dos pacientes apresentavam siderose cardíaca (T2* 〈 20ms), dos quais 19% (22/115) já apresentavam sobrecarga cardíaca grave (T2* 〈 10 ms). A média de T2* no pâncreas foi de 11,12 ± 11,20 ms, perfazendo um total de 83,5% de pacientes com sobrecarga de ferro pancreático (T2* 〈 21 ms). Houve correlação significativa, curvilínea e inversa entre T2* fígado e a concentração de ferro hepática (r = −0,878; p 〈 0,001) e correlação moderada entre T2* pâncreas e T2* miocárdio (r = 0,546; p 〈 0,0001). Conclusão: Uma elevada taxa de acometimento hepático, pancreático e cardíaco por sobrecarga férrica foi demonstrada. Os níveis de ferritina não puderam prever sobrecarga de ferro hepático, cardíaco ou pancreáticos medidos por meio da ressonância nuclear magnética T2*. Não houve correlação entre a sobrecarga de ferro no fígado, pâncreas e miocárdio, nem entre a ferritina e os níveis plasmáticos de ferro sérico e os valores de T2* no fígado, coração e pâncreas.
Materialart:
Online-Ressource
ISSN:
1679-4508
DOI:
10.1590/s1679-45082011ao1897
Sprache:
Unbekannt
Verlag:
FapUNIFESP (SciELO)
Publikationsdatum:
2011
ZDB Id:
2418293-X
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