In:
Brazilian Journal of Periodontology, Dental Press International, Vol. 32, No. 2 ( 2022-8-1), p. 37-48
Abstract:
INTRODUÇÃO: Durante a infância, é comum a perda de elementos dentários em função de traumas e/ou patologias como anodontia e alterações congênitas ou não do processo alveolar. Para tais problemas, intervenções conservadoras são as mais propagadas, tanto no meio acadêmico quanto na prática clínica. Contudo, a instalação de implantes dentários em crianças com ausência de elementos dentários pode ser considerada uma forma de tratamento. Nesse sentido, o crescimento contínuo e dinâmico da maxila e da mandíbula se apresenta como um dos principais fatores de controvérsia entre os profissionais, visto que, com o tempo, a posição dos implantes pode se tornar desfavorável para reabilitação. OBJETIVO: Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar o que há na literatura a respeito do tema citado, bem como sugerir a atuação do implantodontista no tratamento odontopediátrico como algo viável. MATERIAL E MÉTODOS: Essa revisão englobou vinte artigos, selecionados de acordo com o tema e aplicabilidade à pesquisa, entre os anos de 1993 e 2020, encontrados nas plataformas Google Acadêmico e PubMed. RESULTADOS: Observou-se concordância entre os autores quanto à relevância de que fatores como o sexo, nível de maturação óssea e localização do implante sejam ponderados, bem como o planejamento por uma equipe multidisciplinar composta por odontopediatra, implantodontista e ortodontista, antes da instalação dos implantes. CONCLUSÃO: Dessa forma, conclui-se que o uso de implantes em crianças e adolescentes deve ser adiado, se possível, até a maturação óssea, salvo em casos específicos, como nos de displasia ectodérmica.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
0103-9393
DOI:
10.14436/0103-9393.32
DOI:
10.14436/0103-9393.32.2
DOI:
10.14436/0103-9393.32.2.037-048.oar
Language:
Portuguese
Publisher:
Dental Press International
Publication Date:
2022
Permalink