In:
Brazilian Journal of Health Review, South Florida Publishing LLC, Vol. 6, No. 4 ( 2023-08-24), p. 18631-18643
Abstract:
O Câncer Cervical, um dos tipos mais comuns em mulheres, está diretamente ligado ao papilomavírus humano (HPV). Com cerca de 604.127 novos casos e 341.831 mortes anuais, a disparidade entre países desenvolvidos e com recursos limitados é marcante, onde mais de 85% das mortes ocorrem entre pessoas de baixa renda. Fatores de risco incluem resposta imunossuprimida, uso prolongado de anticoncepcionais orais, tabagismo e aumento da paridade. Quanto à fisiopatologia, o HPV invade células epiteliais basais, levando a displasia cervical e neoplasia. Ademais, sua persistência é um precursor do câncer cervical e a progressão ocorre em várias fases, com mais de 200 tipos de HPV, muitos inofensivos. Sintomas variam de sangramento anormal a alterações intestinais e de micção. Outrossim, o diagnóstico inclui exames ginecológicos e triagem de rotina. Por conseguinte, prevenir e tratar são fundamentais; nesse sentido, a vacinação contra HPV e triagem cervical são eficazes. Para o tratamento, em estágio inicial, histerectomia e dissecação são opções. Já no manejo de um câncer avançado, a quimiorradioterapia é usada, embora existam desafios, especialmente em países com recursos limitados. Além disso, a triagem universal e o aumento da vacinação são cruciais. Vacinas existentes são eficazes contra 70-90% dos cânceres associados ao HPV; todavia, desafios logísticos e de conscientização afetam a implementação da triagem em países de baixa renda. Atualmente, a triagem previne até 80% dos casos e a citologia cervical é usada, embora com sensibilidade limitada. Por fim, mulheres sexualmente ativas devem fazer o teste regularmente a partir dos 25 anos.
Type of Medium:
Online Resource
ISSN:
2595-6825
DOI:
10.34119/bjhrv6n4-359
Language:
Unknown
Publisher:
South Florida Publishing LLC
Publication Date:
2023
Permalink